quinta-feira, 18 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A vida política de Sérgio Cid.

O aluno Fernando, da turma 501, realizou uma entrevista com Sérgio Cid, que já foi vereador pelo Município de Duque de Caxias. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse morador ilustre de nosso bairro.

Filho de Jandira e Manoel, nascido em 30 de julho de 1955, na Praça do Carmo (Penha Circular), Rio de Janeiro; Sérgio Cid do Nascimento mora há 40 anos em Saracuruna, na rua Nascimento Silva.
Nosso entrevistado começou a trabalhar em Saracuruna como ajudante de eletriscista de automóveis. Após ganhar experiência, ele montou a sua própria oficina de automóveis.
Passado algum tempo, Sérgio Cid do Nascimento ingressou na vida política, no ano de 1988, na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Nesse período ele  adquiriu uma ambulância Chevrolet Caravan e dividiu a sua própria casa para construir um consultório médico para atender à comunidade. Contava para isso com um clínico geral, um ginecologista, um dentista e um pediatra.
Em 1992, ele veio como candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), mas não foi eleito. Quatro anos depois, em 1994, agora pelo Partido Socialista Democrático Brasileiro (PSDB), Sérgio Cid vence as eleições para a cadeira de vereador, exercendo seu mandato entre os anos de 1997 e 2000.
Em outubro do ano 2000, Sérgio Cid, concorrendo à reeleição, ganha direito a novo mandato, ficando no cargo até 2004.

Algumas de suas realizações:

Um posto médico na rua Pedra Branca (Bom Retiro, Jardim Primavera), com várias especialidades médicas, além de uma ambulância 24 horas.
Outro posto na Av. Moacyr Padilha, em Jardim Primavera.
Introdução de farmácia comunitária e exame de vista em todos os postos.
Um posto médico no Parque Beira Mar, em Duque de Caxias.

Alguns projetos de sua autoria:

Prédios com mais de 3 andares são obrigados pelo Município de Duque de Caxias a ter geradores para garantir autonomia de luz em caso de queda de energia.
Todas as ruas do município (1º, 2º, 3º e 4º distritos) devem ter CEP nas correspondências (contas de luz, telefone, gás) e também nas placas das ruas.


Hoje, mesmo fora de mandato, Sérgio Cid do Nascimento continua mantendo um Centro de Recuperação, com fisioterapia e exames de vista na Av. Presidente Roosevelt, em Saracuruna, Duque de Caxias.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Obrigada!

Gostaria muito de agradecer aos amigos que deram muitas mãozinhas para que o blog pudesse ficar mais bonito e completo:

Ana Chaves, pelos emails, pela ajuda com os alunos, pela postagem e por novas idéias;
Aline Mattos, pela assistência nas pesquisas dos alunos e pela revisão no blog;
Vitor Araújo, por digitalizar todas as fotos e opinar na formatação.

Dona Sebastiana é a voz da experiência.

As alunas Jéssica Inácio e Raquel da Silva mostram tudo o que aprenderam em uma conversa sensacional com dona Sebastiana.

Aos 84 anos de idade, dona Sebastiana fala com a certeza de quem já viu e viveu muito. E agora ela compartilha sua sabedoria com nós, para que possamos tirar conclusões sobre as mudanças que ocorreram em nosso bairro.
Dona Sebastiana vive aqui, em Saracuruna, desde que nasceu. Ela diz que esse lugar mudou muito, pois antes não tinha nada... era apenas mato. Mas com o tempo foram chegando os primeiros moradores. Ela lembra que tinha umas quatro casinhas e que ao redor havia mais mato. Com o passar do tempo, passamos a ter água, luz e esgoto.
Algo que é motivo de reclamações por parte de dona Sebastiana, é a violência, que, segundo ela, é o maior problema na comunidade: "minha comunidade tem muitos valores, mas também muita violência. O consumo de drogas por adolescentes, adultos e até crianças, contribui para agravar essa situação. Em função disso acontecem muitas mortes, o que destrói famílias e a imagem desta comunidade".
Segundo dona Sebastiana, atualmente "os vizinhos não são muito solidários, não ajudam e não se importam com as dificuldades de alguns mais necessitados". E isso acaba ajudando a ressaltar outro problema apontado por nossa entrevistada: a desigualdade social. De acordo com ela, "enquanto uns tem o suficiente para viver bem, outros não tem o mínimo... comida, água, roupas, abrigo..."
Mas dona Sebastiana vê também o lado bom de se viver aqui... "o verde predomina muito por causa das árvores antigas, dos gramados e do cultivo de novas plantas. Entretanto, devemos estar atentos, pois em alguns lugares já notamos que o verde está desaparecendo devido às construções de casas".
E, por fim, nos deixa uma mensagem, ou talvez um pedido para as novas gerações: "Eu espero que em um futuro próximo esse bairro tenha pelo menos amenizado esses problemas, para que possamos viver melhor em minha comunidade".

Professora Nota 10.

Ruana e Jean entrevistam dona Eliane Regina, moradora de Saracuruna.

Qual o seu nome?
Eliane Regina Lomboni.

Quantos anos a senhora tem?
Tenho 50 anos.

Onde você mora?
Na Rua José Fischman, em Saracuruna.

Qual é a sua profissão?
Sou professora, explicadora.

Há quanto tempo você exerce esse trabalho?
Há 25 anos.

Qual o motivo que a levou a dar aulas?
O fato de eu gostar muito de trabalhar com crianças.

Quantas crianças você já ajudou?
Eu perdi as contas! Pois hoje trabalho com filhos de antigos alunos.

Você encontrou alguma dificuldade em dar aulas?
Sim; já que, às vezes, as mães não acompanham o desenvolvimento dos filhos.

Você acha que, com o seu trabalho, você contribui para a nossa sociedade?
Acredito que sim, pois temos que educar e também orientar as crianças para viver em família e na sociedade.

Qual a sua meta para 2011?
Trabalhar com alfabetização de adultos e procurar ajudar da melhor forma possível os idosos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Essa história é da Cilcéia.

Um pedaço da história de Cilcéia é contada aqui, pela aluna Adryanne Sthefany:

Em 1989, com 26 anos de idade, Cilcéia veio morar no bairro Jardim Rosário, em Saracuruna. Naquela época, em que morava na rua Eduardo Gomes, ela diz que não havia esgoto e que sempre que chovia a água subia até bater na altura da canela. Ela lembra que só havia um ônibus da empresa Trel que passava na rua principal.
Passados esses anos, toda a família veio morar com Cilcéia, no Jardim Rosário, que segundo ela, está "bem melhor do que era antes, com ruas asfaltadas, mais meios de transportes, mercados, trens e escolas".
Essa é um pouco da história de Cilcéia.

Trabalhadores e moradores de Saracuruna.

Ana Carolina P. Meireles, aluna da turma 501, da E. M. Pedro Rodrigues do Carmo, foi em busca de trabalhadores, pessoas comuns, mas que fazem a diferença! Vamos conhecer um pouco desses batalhadores.

 

Cristiane de Oliveira é enfermeira e gosta muito do seu trabalho. Ela ajuda os pacientes com muita calma e dedicação no hospital em que trabalha. Além disso, em sua comunidade está sempre atenta aos seus amigos e àqueles que precisam de uma ajuda.





Moisés Martins de Meireles trabalha na cozinha do CENPES (Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello). Nas horas vagas ou nos feriados, costuma ajudar as pessoas nas construções voluntariadas e no trabalho da igreja para arrecadação de alimentos não perecíveis e demais doações. Além disso, ele é meu pai!

 

Bruna Geovana é estudante e ajuda seus colegas nos exercícios em sala de aula e na leitura. Também auxilia seu professor, Paulo.


 

Beatriz é padeira e ajuda com as sobras da padaria.

Vencendo pelo trabalho.

Os alunos Jefferson da Silva do Nascimento e Luis Felipe Langamer a seguir traçam o perfil de José Geovane Lima.

Nome: José Geovane Lima
Idade: 45 anos
Estado civil: Casado
Religião: Evangélico
Endereço: Alameda 3 de outubro, Parque João Pessoa, Saracuruna.
Filhos: 3

José Geovane Lima realizou o sonho de muitas crianças, talvez até de alguns adultos: ele é fabricante de pipas!  Há 24 anos ele fabrica pipas para fora do bairro e também para vender aqui. E, com isso, consegue sustentar sua família fazendo algo que gosta muito.
Sua mulher, Midiane e seus filhos, Jovan, Jeovane e Midiane agradecem!

Saracuruna ontem e hoje.

Sr. Paulo foi entrevistado pela aluna Alessandra S. e nos conta sobre o bairro antigo e as mudanças que nele ocorreram:

"O meu nome é Paulo e tenho 49 anos. Há 37 anos moro neste bairro de Saracuruna. Logo que vim para cá, o bairro era pouco povoado e as pessoas tinham péssimas condições de vida: não havia saneamento básico, nem asfalto. Quem chegava aqui via apenas animais e muito mato. Isso sem contar que não tínhamos energia elétrica; vivíamos a luz de velas. Mas com o passar dos anos, tudo melhorou. Mais pessoas foram chegando, construindo casas e comércios, ganhamos asfalto, luz, saneamento e, com tudo isso, agora vivemos bem".
O Sr. Paulo diz também que o fato de sua rua ser bem arborizada, com muitas árvores frutíferas, é um ponto essencial na qualidade de vida da região. E, vai mais além, afirma que, junto com seus vizinhos, procura incentivar outras pessoas a plantarem árvores, pois sabe que elas são fonte de vida e saúde.
Outro tema importante levantado na entrevista foi a questão da vida animal no bairro. O Sr. Paulo foi direto ao constatar: "os animais do meu bairro são muito maltratados pelos próprios donos. Eles não tem um local seguro, andam sujos e machucados. Muitos são abandonados, depois de maltratados! Mas também existem aqueles que são bem cuidados e amados por seus donos. Se todos ajudassem dessa forma, o mundo seria melhor, porque os animais também tem sentimentos".
E aí? Vamos prestar atenção no recado do Sr. Paulo!

Nossa Diretora revela um pouco de sua história.

Carla Farias, aluna da turma 501, entrevistou a diretora de seu colégio, Solange Noronha. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa profissional tão competente:

Nascida no dia dos namorados, 12 de junho, Solange Noronha, com 41 anos, apesar de jovem, carrega muita experiência como educadora. Há oito anos como diretora da Escola Municipal Pedro Rodrigues do Carmo, Solange começou a dar aulas quando era bem novinha, tinha apenas 16 anos.
Passados 25 anos, ela afirma que "ensinar é maravilhoso, porque quem ensina, sempre aprende". Além disso, diz que não tem preferência por idade dos alunos, visto que já deu aula para crianças do pré escolar até adultos no Supletivo.
Nossa diretora não mora em Saracuruna, mas como passa grande parte do seu dia aqui, em seu trabalho, aprendeu a conhecer e gostar dessa região e das pessoas que aqui vivem. Assim como toda a comunidade escolar passou a admirar a profisional dedicada que está a frente da E. M Pedro Rodrigues do Carmo.

Dono do S Araújo Studio fala sobre o seu trabalho.

As alunas Jéssyka Eller, Vitória e Raquel entrevistam Sérgio Benedito Araújo, morador de Saracuruna e dono do S Araújo Studio:


Desde 2007 trabalhando com edição de imagens, Sérgio Benedito Araújo decidiu, após um tempo trabalhando em casa, abrir sua própria loja. Daí nasceu o S Araújo Studio, que funciona em Saracuruna, na rua Carlos Maia, 17.
É em sua loja, onde Sérgio chega a trabalhar 11horas por dia, de segunda a segunda, que ele faz o que mais gosta. E com tanto trabalho, ele já é reconhecido na vizinhança pela qualidade dos resultados e pela quantidade de eventos por ele realizados.

  Dizendo-se feliz com sua profissão, pois faz o que gosta, Sérgio diz que não mudaria sua atividade profissional. E avisa: "faço fotos, filmagens, edição, banners, convite, quadros, etc".
Precisando de qualquer um desses serviços?Basta passar lá!

Luciano Veloso e a assistência social em Saracuruna.

Os alunos Charles, Miriam e Pedro entrevistaram Luciano Velloso, que faz parte do Centro Comunitário de Assistência às Famílias e nos contam um pouco mais sobre as suas experiências:



Em 30 de novembro de 2002 teve início o projeto de Assistência às Famílias no Centro Comunitário. Esse é um projeto sem fins lucrativos e que conta com a ajuda dos pŕoprios participantes para poder funcionar, atendendo a pessoas de todas as idades.
Luciano Veloso, 38 anos, é uma das pessoas que ajudam o Centro Comunitário a continuar funcionando, pois ele é um dos voluntários que doam um dia de seu trabalho aos que necessitam.

O que mais interessou Luciano nessa proposta, foi a idéia de poder fazer parte de um programa sério que ajudaria muitas pessoas, usando para isso, apenas o tempo e o talento dos profissionais envolvidos.
Luciano, que é massoterapeuta e escritor, diz que embora o trabalho de todos os voluntários seja importante, falta apoio, pois a ajuda política só vem em época de eleição e eles precisam de recursos financeiros e comprometimento de mais pessoas para continuar funcionando.


O projeto sempre precisa de mais voluntários para gerar mais atendimentos. Vamos ajudar!

Essa é a história de Maria Bernadete de Oliveira.

Em entrevista feita por Larissa Garcia da Silva, Rebeca Aboud Lopes e Vanessa Monção Nascimento, a senhora Maria Bernadete de Oliveira nos conta um pouco sobre sua vida e a relação com o bairro de Saracuruna:

Aos 37 anos de idade, em 1989, Maria Bernadete de Oliveira mudou-se para Saracuruna. Ela nos conta que naquela época as ruas não eram urbanizadas, não havia rede de esgotos e o único telefone disponível na vizinhança era o de sua residência, que, muitas vezes, era utilizado pelos poucos moradores das redondezas. Além disso, as ruas não possuiam calçamento e o "Brizolão", não existia. "Era tudo diferente de hoje em dia" - diz dona Maria.
Hoje, depois de muito esforço e trabalho junto com seu marido, Maria Bernadete construiu uma papelaria e é reconhecida por todos na comunidade que viu avançar e mudar ao longo dos mais de 20 anos em que aqui viveu. Ela se sente gratificada com seu trabalho e nos conta que a lembrança mais feliz que tem daqui foi "ver os meus filhos crescerem e se formarem".

Saracuruna. E aí?

Ao digitar Saracuruna no Google e clicar no botão de busca, você não irá se deparar com resultados muito animadores. Poucas são as informações e nem sequer uma página decente se encontra na Wikipedia. Será que as pessoas que aqui moram nunca se interessaram em descrever o local para que outros pudessem conhecer mais? Talvez. Não sabemos.
Contudo, pretendemos mudar um pouco essa história. Queremos levar para o espaço da internet mais informações e outras perspectivas sobre esse que é um dos maiores bairros do 2º distrito do município de Duque de Caxias.
Esse não é um trabalho fácil, por isso somos muitos, alunos e professores da Escola Municipal Pedro Rodrigues do Carmo, que irão registrar em histórias e imagens as pessoas, paisagens e animais dessa região.
Essa página tem como tema as pessoas de Saracuruna, sejam as que moram aqui há muito tempo, as recém chegadas ou as que vem para trabalhar. E o nosso trabalho está sendo desenvolvido pela turma 501, da E.M. Pedro Rodrigues do Carmo, sob a orientação da professora Aline Mattos e da mediadora de mídias Vanessa Menduiña.